Pois é, essa crise parece uma estória sem fim!
Os EU não param de imprimir dinheiro (trilhões de US$ - inflação no futuro?) e, por aqui, cortes no orçamento significativos (45 bilhões de R$).
Há necessidade de mais cortes por aqui, só que a maioria das despesas é "incomprimível" (salários de funcionalismo público federal (ativos e inativos) e previdência social (inss).
Outra grande despesa - pagamento de juros da dívida federal - vai sendo reduzida, pois grande parte é atrelada à taxa de juros (Selic) que está em queda.
Por outro lado, mesmo com o corte no orçamento, a queda brutal da arrecadação fará com que o superávit primário (que exclue os juros) seja reduzido, interrompendo, assim, a redução da dívida interna que vinha numa trajetória descendente.
O círculo vicioso está montado: economia em recessão (encolhendo) => demissões se aprofundando => menos vendas => mais demissões => arrecadação (nos 3 níveis de governo) diminuindo => superávit diminuindo => dívida aumentando etc etc etc
Enqto isso, pelo lado da despesa, há um aumento vegetativo considerável nos itens salários de funcionalismo público federal (ativos e inativos) e previdência social (inss).
E ninguém sabe quando chegaremos ao fundo do poço (tanto a nível mundial, como a nível de Brasil) .
Quem disser que sabe (quando chegaremos ao fundo do poço) está chutando e/ou tentando enganar o povo!